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UFG e Merck realizam primeira etapa do programa de aceleração tecnológica

On 06/25/24 16:18 . Updated at 06/25/24 16:41 .

Perspectiva é de expansão da cultura do empreendedorismo para jovens na área de Biológicas

Entre os dias 19 a 21 de junho, ocorreu a Jornada de Empreendedorismo Acadêmico, realizada em parceria entre a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Merck, multinacional alemã do setor de saúde e tecnologia. Os encontros foram realizados no auditório do Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI), localizado nas dependências do Parque Tecnológico Samambaia (PTS/UFG).

A abertura foi realizada com a presença do diretor de Transferência e Inovação Tecnológica da UFG, Marinaldo Divino Ribeiro; da diretora do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI/UFG), Cleonice Borges de Souza; e do gerente de Ecossistema de Inovação da Merck na América Latina, Misael Silva Papalardo. 

O programa de aceleração tecnológica (POCT/Point of Care Technologies) do qual a Jornada de Empreendedorismo Acadêmico é a primeira etapa contará ainda com outras duas sessões presenciais: inicialmente, houve a apresentação dos conceitos básicos de empreendedorismo e modelagem de negócio. Futuramente, o segundo encontro, o “InSight Workshop”, será voltado para a validação desses projetos para o mercado, o chamado “Product Market Fit”. 

A conclusão do programa acontecerá com o “Tech-Science Konnecta Event”, a partir da apresentação de pitch, oportunidade em que será possível demonstrar essas soluções trabalhadas ao longo do ano. Na ocasião, também haverá proposta de conexão com os empreendedores industriais das áreas na expectativa de receber o feedback necessário para apoio nessa transição. 

Nesse primeiro momento do programa, os participantes compartilharam seus projetos e acompanharam a apresentação de Misael, que percorreu desde o impacto dos modelos de negócios até tendências de consumo e influência e percepções gerais do mercado. “Acreditamos que essa troca entre as áreas acadêmica e industrial é benéfica para ambos os lados”, declarou.

O gerente afirmou ainda que é visível o crescente interesse do público acadêmico em entender como entrar no mundo dos negócios e do processo de transição para a indústria. Ele diz que “durante a realização do evento, o que mais me chamou atenção foi essa curiosidade e esse interesse dos participantes em aprender mais e aplicar isso no dia a dia deles.”  

No segundo dia, a apresentação de Misael explorou a princípio os modelos de negócios futuristas, os "Future/Prospective Design", através de metodologias de testagem de negócios como mapa de empatia e (CSD). O público presente foi apresentado a casos identificáveis sobre as projeções, para estimular o planejamento e pensamento empreendedor a longo prazo. A troca de experiências entre as equipes aconteceu de forma prática, com a exposição de storyboards e discussão dos planos de negócios apresentados. 

Misael Silva explicou que a proposta do evento é apoiar e acelerar projetos de desenvolvimento tecnológico na área de testes rápidos. “Com isso, podemos trazer mais projetos e mais conhecimentos para a comunidade acadêmica de como fazer essa transição entre a universidade e a indústria, nessa área”.

O representante da Merck também lembrou que, no âmbito da parceria junto à UFG, esse é o primeiro evento que aborda o empreendedorismo. “Então esperamos que essa parceria com o CEI/UFG seja cada vez mais fortalecida, para podermos solidificar o que há de melhor em ambas as áreas. Assim, poderemos trazer ainda mais valor para a comunidade acadêmica no que tange o empreendedorismo e a transição tecnológica para o mercado”, completou.

Presente no evento, a professora Samira Bührer, coordenadora do Innovation Hub in Point of Care Technologies (UFG/Merck), acompanhou o evento como orientadora de uma das equipes participantes. A docente, que já atua no ramo de testes rápidos e empreendedorismo, diz que “o evento realmente proporciona uma ‘acelerada’ no processo de desenvolvimento de testes rápidos, nosso objetivo no ramo, incentivando assim o desenvolvimento, a transferência de tecnologia e produção desses testes, tanto no estado de Goiás quanto no Brasil e América Latina”.

Ao tratar da perspectiva futura sobre a parceria atual, Misael Silva conclui esperar “que esse evento cresça e se torne cada vez mais importante para o público acadêmico em geral, transformando-se em uma data fixa e esperada no calendário da UFG”.

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