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Pesquisa desenvolvida por pesquisadores do IPTSP ganha destaque em veículos da mídia goiana

Em 15/09/25 12:39. Atualizada em 15/09/25 12:41.

Teste rápido que detecta bactéria em alimentos, desenvolvido no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), foi pauta em inúmeros jornais e veículos de comunicação do estado 

Texto: Maria Eduarda Silva 

A pesquisa desenvolvida por pesquisadores do IPTSP, da Universidade Federal de Goiás (UFG), que permitiu a criação de um teste para detectar a presença da bactéria Listeria monocytogenes em alimentos, ganhou destaque em muitos jornais estado de Goiás. 

Entre os principais, destacam-se os jornais Diário da Manhã, Diário de Aparecida, A Redação, Jornal UFG e muitos outros. Isso se dá, principalmente, pela relevância e importância da pesquisa citada. O teste desenvolvido permite detectar a presença de um dos principais agentes de contaminação alimentar e pela listeriose, doença particularmente perigosa para idosos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado. 

 

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A nova técnica, criada pelo Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos (LDPTR), faz parte de um kit de detecção molecular capaz de visualizar, a olho nu, o DNA em 20 e mostrar se um alimento está ou não contaminado. O resultado é muito mais rápido, simples e barato que os métodos tradicionais da microbiologia. 

Em entrevista para a Rádio Difusora Goiânia, o professor Leonardo Lopez-Luz, um dos pesquisadores envolvidos, explicou como o teste pode ser acessível e útil para muitas pessoas, como pequenos produtores e agricultores: 

“Pequenos produtores, fazendas com produção de leite ou mesmo indústria de alimentos podem simplesmente adquirir o teste e utilizar quando for necessário, sem precisar contatar laboratórios para enviar amostras”, comenta. 

Durante a entrevista, o professor explicou que o teste pode ser transportado em caixas comuns, sem necessidade de refrigeração e ao abrigo da luz, e possui validade de até dois anos. Essas características permitem que o teste seja facilmente adquirido e estocado, e também não exige manejo por algum tipo de profissional com expertise.

O método apresenta especificidade de 100%, isto é, não confunde a presença da Listeria monocytogenes com outras bactérias que possam estar presentes nos alimentos. Além disso, o novo teste representa um salto tecnológico no campo dos diagnósticos, uma vez que migra de plataformas tradicionais, baseadas em anticorpos, para um abordagem molecular, baseada na detecção direta do DNA. 


Para conferir as matérias desenvolvidas sobre a pesquisa no âmbito de veículos de comunicação goianos, clique aqui.

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*Maria Eduarda Silva é bolsista de jornalismo no projeto IPTSP Comunica e é supervisionada pela jornalista Marina Sousa.

Fonte: Comissão de Comunicação do IPTSP

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