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IPTSP fortalece a pesquisa com zebrafish e apoia a implementação do modelo na UFMT

Em 21/10/24 13:48. Atualizada em 21/10/24 14:09.

A cooperação é coordenada pelo docente do IPTSP, Thiago Lopes Rocha

Texto:Marina Sousa

O Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) está expandindo sua atuação na pesquisa com o zebrafish (Danio rerio), impulsionando o avanço do modelo experimental no Brasil. Entre os dias 16 e 18 de outubro de 2024, o instituto recebeu o professor Dr. Marcos Antônio Soares, do Departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para treinamento especializado em manejo, reprodução e bioensaios com a espécie.

A capacitação, realizada em parceria entre o Centro Multiusuário de Produção e Experimentação Animal (CMPEA) e o Laboratório de Biotecnologia Ambiental e Ecotoxicologia (LaBAE) do IPTSP, foi coordenada pelo professor Thiago Lopes Rocha. Durante a visita, o CMPEA também forneceu exemplares de zebrafish para o Laboratório de Biotecnologia e Ecologia Microbiana (LABEM) da UFMT, visando apoiar a implementação do modelo experimental no biotério da instituição.

Segundo o professor Marcos Soares, a formação no IPTSP foi essencial para aprimorar suas habilidades no manejo e experimentação com zebrafish, o que será crucial para os futuros ensaios ecotoxicológicos na UFMT. A visita marcou o início de uma colaboração científica entre os grupos de pesquisa liderados por Thiago Rocha, na UFG, e Marcos Soares, na UFMT, fortalecendo uma rede de cooperação no Centro-Oeste.

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Professor do IPTSP e coordenador do LaBAE, Thiago Rocha e professor da UFMT, Marcos Antônio Soares no setor de animais aquáticos do CMPEA.

Ao fundo é possível ver o rack com cardumes de zebrafish. (Foto:arquivo pessoal)

 

O professor Thiago Rocha destacou a relevância do zebrafish como modelo em diversas áreas de pesquisa no IPTSP, incluindo avaliação toxicológica de produtos biotecnológicos, estudo da ecotoxicidade de poluentes, investigação de novos compostos para a saúde, e biomonitoramento ambiental. Ele também frisou a importância do CMPEA na formação de profissionais desde a graduação até a pós-graduação, e o papel do IPTSP na criação de novos biotérios com zebrafish em universidades brasileiras.

Após sete anos desde a implementação do setor de animais aquáticos no IPTSP, o instituto comemora a expansão de parcerias e projetos de pesquisa com instituições nacionais e internacionais, consolidando sua liderança no uso do zebrafish como modelo experimental.

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 Peixe zebrafish (Danio rerio). (Foto:arquivo pessoal)

 

Fonte: Comissão de Comunicação IPTSP

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