Laboratórios de Ensino da Fisioterapia proporcionam experiências práticas aos discentes

Texto: Letícia Lourencetti

Fotos: Marina Sousa

Os dois Laboratórios de Ensino do curso de graduação em Fisioterapia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG (IPTSP/UFG) funcionam a todo vapor.  Os espaços estão provisoriamente localizados nas salas 404 e 410 do Centro de Aulas D (CAD) e já contam com equipamentos introdutórios para a realização de atividades práticas de disciplinas, projetos de pesquisa e extensão, além das ligas acadêmicas e grupos de estudo da Fisioterapia. 

A diretora do IPTSP, Flávia Aparecida de Oliveira relata que a implantação dos laboratórios de ensino para os estudantes da graduação em Fisioterapia é um trabalho que tem envolvido muitas pessoas, tanto da direção do instituto quanto da equipe do departamento de Saúde Funcional, e todos estão muito empenhados para que logo todas as necessidades desses espaços sejam supridas. “ Estamos felizes com o andamento, pois a infraestrutura desses espaços estão  permitindo o desenvolvimento de atividades de ensino, extensão e pesquisas clínicas na área de fisioterapia, e certamente em breve iremos colher frutos dessas atividades que vão permitir desenvolvimento de projetos com objetivos clínicos e isso é muito importante para a formação dos nossos estudantes”, relata a diretora do IPTPS.

O uso dos laboratórios se dá conforme a disponibilidade para a reserva, priorizando o horário das disciplinas práticas. “São usados pelas docentes do Departamento de Saúde Funcional (DSF/IPTSP), pelos discentes de Fisioterapia, integrantes de projetos de pesquisa e extensão, além de alunos das Ligas [LAFiME  e LAFCARE]”, explica Murielle Costa, técnica responsável pelos laboratórios.

Além da teoria

Com início no semestre 2022/1, o curso de Fisioterapia conta com três turmas ativas. Mesmo sendo um dos “caçulas” da graduação na UFG, a existência de laboratórios de ponta com mobiliário e aparelhos de excelente qualidade garantem aos estudantes a formação completa desde o seu primeiro período. “Os laboratórios atendem a demanda de aulas práticas de alguns componentes curriculares específicos”, aponta a professora Patrícia de Sá Barros, coordenadora do curso. “No primeiro período os espaços atendem a disciplina ‘Ensino, pesquisa e comunidade’; já no segundo, ‘Cinesiologia’ e ‘Anatomia palpatória’; no terceiro período, ‘Avaliação Funcional’; quarto período, ‘Cinesioterapia’, ‘Biomecânica do movimento Humano’ e ‘Recursos fisioterapêuticos I’; já no quinto período, os laboratórios atendem às disciplinas de ‘Recursos Fisioterapêuticos II’, ‘Saúde materno-infantil’ e ‘Saúde da criança e do adolescente’”.

Essenciais para a aplicação prática dos conceitos discutidos nas aulas teóricas, os laboratórios facilitam o processo de ensino e aprendizagem para aquisição de habilidades e competências para a prática profissional. Segundo Ruth Losada, docente e vice-chefe do DSF e líder do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Saúde Funcional e Envelhecimento (GEPESFE), as práticas realizadas nos laboratórios preparam os estudantes para lidar nos diversos cenários de atenção à saúde que encontrarão nos estágios obrigatórios do curso. “Os laboratórios também podem ser cenários de pesquisas acadêmicas, contribuindo para o avanço do conhecimento na área da Fisioterapia e incentivando a iniciação científica entre os estudantes”, acrescenta a professora. “Com o amadurecimento do curso, a composição completa do corpo docente e novos investimentos tecnológicos, espera-se o desenvolvimento de pesquisas mais abrangentes e projetos inovadores realizados nestes espaços.”

Os laboratórios contam com equipamentos básicos de diferentes áreas: Eletrotermofototerapia – por exemplo, de Neuroestimulação Elétrica Transcutânea (TENS) e Estimulação Elétrica Funcional (FES) –, de Cinesioterapia – como bolas terapêuticas, pranchas de equilíbrio, escada de canto e barra paralela –, de Avaliação Fisioterapêutica – simetrógrafo, goniômetros, estetoscópio, esfigmomanômetro, martelo de Buck, estesiômetro e podoscópio – Fisioterapia Cardiorrespiratória – BIPAP (Bilevel Positive Airway Pressure), respirador manual, shaker e powerbreathe –, Equipamentos Ergométricos – esteira ergométrica, bicicletas ergométricas e elíptico –, Auxiliares de locomoção – muletas, andadores, bengalas, cadeiras de rodas –, bem como mobiliário e apoio – tablados, macas, colchonetes, tatame e cunhas de posicionamento).

Ainda segundo a coordenadora Patrícia, o funcionamento nas duas salas do CAD é provisório. “Um novo espaço localizado na estrutura do prédio antigo do Hospital das Clínicas da UFG (HC-UFG/EBSERH) será utilizado para viabilização do funcionamento dos Laboratórios de Ensino e Ambulatório de Fisioterapia, primando pela parceria ensino-serviço”, finaliza.