Comunidade Acadêmica do IPTSP participa de minicurso sobre Citometria de fluxo

Texto e foto: Marina Sousa 

O especialista de Aplicação de Campo da  BD Biosciences,  Iris Castro ministrou no começo deste mês de maio, no auditório  do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP/UFG) o minicurso sobre “Citometria de fluxo: Princípio e aplicações nas ciências biológicas e biomédicas”. Com um público de aproximadamente 50 pessoas, o minicurso pode atender às diversas dúvidas sobre a citometria de fluxo e seu funcionamento, além de ter recebido discentes e docentes de outras unidade acadêmicas, como da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Faculdade de Farmácia (FF).

O evento, que foi gratuito, proporcionou aos presentes uma imersão sobre o funcionamento da técnica que é amplamente utilizada nas ciências biológicas e biomédicas. Iris  Castro explicou sobre marcadores que ligam proteínas específicas presentes nas células, permitindo sua identificação e posterior análise; sobre o fluxo celular e de como o feixe de laser funciona e de como essas informações são importantes para a leitura; detecção de fluorescência e análises de dados, visto que  a técnica gera sinais pelos detectores e eles são processados e analisados por software especializado.

Atualmente, a citometria de fluxo é amplamente utilizada para avaliar a viabilidade e a saúde das células, bem como detectar a ocorrência de apoptose (morte celular programada), pesquisas em câncer, pesquisas que envolvem hematologia e até mesmo nos estudos que envolvem a Covid-19. “Para você ter uma ideia, a citometria é muito utilizada em monitoramento de doenças hematológicas, como leucemias e linfomas, além do que, dependendo do tipo de pesquisa, as leituras que a ferramenta oferece, podem auxiliar e muito o caminho dos pesquisadores. A citometria de fluxo é uma técnica rápida, capaz de analisar milhares de células por segundo e isso possibilita a análise de grandes volumes de amostras em um curto período de tempo, o que é especialmente útil em experimentos de alto rendimento ou quando se trabalha com grandes populações celulares” explica o especialista de Aplicação de Campo da  BD Biosciences, Iris Castro.

A professora do IPTSP, Simone Fonseca contou sobre sua experiência com o equipamento e como as vantagens de fluxo facilitam a obtenção de informações detalhadas sobre as células estudadas. Outros docentes também  puderam relatar sobre o uso dos equipamentos em suas unidades acadêmicas e também sobre os desafios relacionados aos equipamentos, como a manutenção, e profissionais especializados que saibam manusear e fazer a leitura de resultados.

A coordenação do encontro foi realizada pela professora do IPTSP, Simone Fonseca e pelo professor Artur Christian Garcia da Silva e professora Marize Valadares do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Toxicologia in vitro (TOXIN - Farmatec) da Faculdade de Farmácia (FF-UFG).