IPTSP adquire gerador para o CMBiotecs

Texto e foto: Marina Sousa 

O Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs), com sede própria, localizado ao lado do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), cuja gestão é feita pelo Instituto, adquiriu recentemente um gerador de energia elétrica de potência 83 KVA - o equipamento já encontra-se em pleno funcionamento. O gerador é importante, visto que o Centro abriga diversos laboratórios que possuem computadores que gerenciam equipamentos como Incubadoras Bacteriológicas,Bioanalyzer, Shakers que trata-se de um equipamento usado para misturar ou agitar substâncias, Biorreatores, freezers, Termocicladores e salas que necessitam de ar-condicionado ligado por 24 horas, bem como a preservação e estabilidade das amostras armazenados no Banco de Coleções Biológicas (Biobanco) do CMBiotecs.

O recurso para custeio e implantação do gerador  ocorreu por meio de Chamada Pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) CT-Infra no ano de 2009, no valor de R$ 126.793,00. O gerador garantirá o pleno funcionamento do CMBiotecs, que antes contava com o gerador do IPTSP. Com o equipamento próprio, o Centro terá condições de suprir a falta de energia elétrica diante de possíveis interrupções de fornecimento de energia elétrica pela rede.  A capacidade  do gerador garantirá o funcionamento de modo ininterrupto por uma média de sete horas e meia (7h30). A coordenadora do CMBiotecs, Elaine Jacob da Silva explica que a aquisição do equipamento traz muita tranquilidade, “Há diversas salas que abrigam  equipamentos de alta complexidade e precisam de energia elétrica 24 horas por dia, pois se um freezer, por exemplo, do Biobanco ficar sem refrigeração há perda de material biológico, sendo que alguns precisam ser mantidos a  -150, a -20° e por aí vai, portanto, não podemos correr esse risco quando se trata de um Centro de Pesquisa como o CMBiotecs ”. 

A diretora do IPTSP, Flávia Aparecida de Oliveira conta que o gerador será mantido e terá manutenções gerenciadas pelo instituto bem como com o auxílio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra/UFG) que foi uma parceira fundamental para a estruturação e acompanhamento da instalação do gerador no CMBiotecs. “Contar com o apoio da Seinfra foi muito importante, pois a equipe nos auxiliou com a instalação, com as plantas baixas já visando quais seriam os locais que o gerador precisaria atuar nesses períodos de queda, desse modo ter a perícia técnica ao nosso favor foi imprescindível. Para toda a gestão a instalação do gerador é um desafogo pois, o fornecimento de energia e climatização sustenta o andamento de pesquisas e garante a continuidade de tudo o que é produzido no Centro”, conclui a diretora.

De acordo com o professor do IPTSP, José Clecildo Barreto, a rede comum oscila com frequência devido a mudança de rede, problemas com a concessionária, insuficiência energética e dentre outras coisas. “ O nosso biobanco, por exemplo, que possui armazenado amostras biológicas é o que permite o pesquisador realizar o seu trabalho, portanto, o CMBiotecs conseguir a verba para aquisição do equipamento é fundamental e que bom que apesar de todos esses anos, podermos ter um equipamento moderno para o prédio”, finaliza José Clecildo Barreto.

Conheça o CMBiotecs

Inaugurado em 2020 o Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs) abriga diversos laboratórios nos quais é possível desenvolver atividades de pesquisa em bioinformática, bioquímica, biologia molecular, vacinas, biotecnologia e outras. Seu propósito está  no  desenvolvimento de projetos de pesquisa e Inovação em parcerias e colaborações com diversas instituições públicas, governamentais, não governamentais, bem como com empresas.

O edifício de quatro pavimentos ocupa uma área de 1.500 metros quadrados (m²). E para a construção foram adquiridos recursos por meio da Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações  (Finep/MCTI), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).

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